Em tempos de crise, olhe para dentro

Todas as empresas e marcas podem conviver com tempos de crise nos momentos mais inesperados. Exemplos de como revertê-la não faltam, felizmente. Em outros casos, o que se vê são presidentes, diretores e gestores preparados para evitar turbulências envolvendo mídia, consumidor e mercado. Mas, e os funcionários? Ops! Ninguém olhou para dentro.

Não são raras as ocasiões em que a equipe de profissionais da companhia, que deveria ser a primeira a saber da crise, é negligenciada na hora da tempestade. Está pronto para elaborar um programa de comunicação interna consistente? Um bom começo passa pelas dicas abaixo.

  • É importante formar um comitê para apresentar aos funcionários e colaboradores as causas e consequências do colapso, ressaltando o que será feito para amenizar os problemas.
  • Estabeleça um diálogo permanente com a equipe do começo ao fim da crise, escalando gerentes e chefes de departamento como porta-vozes da comunicação interna. Quando os colaboradores ficam sabendo da crise por outros meios, senão os da própria empresa, eles se sentem desprestigiados.
  • Todos os funcionários devem ser mensageiros da versão oficial da empresa para a crise. Assim, se algum deles for questionado, saberá expor as causas e argumentar. Com isso, não há ruídos e as informações são transmitidas da forma mais transparente possível. No entanto, a empresa precisa eleger um porta-voz para estabelecer e manter contato com a mídia.
  • A verdade dos fatos evita boatos dentro da empresa. Muitas vezes, por serem ignorados, os funcionários distorcem as versões e depõem contra a própria companhia. Todas as especulações são ruins, mas as internas são ainda piores.
  • Seja ético. Quando uma crise chega à empresa, os funcionários logo perguntam: haverá demissão? Neste caso, o melhor é prometer apenas o que será cumprido. É a forma de conquistar a credibilidade e a confiança dos funcionários.
  • Constantemente, a empresa deve ressaltar a qualidade da equipe e dar valor aos colaboradores, colocando-os como peças-chave na superação dos problemas, porque realmente eles são.

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