A atuação responsável das empresas e dos governos ganha evidência na agenda dos negócios e também da mídia. O lema faça o que você diz, diga o que você faz, não por acaso, passou a ser entoado com mais ênfase pelo mercado corporativo por meio da produção de relatórios de sustentabilidade – que podem garantir mais transparência na gestão e prestação de contas contínua aos mais diferentes públicos.
Com uma pretensão maior que o mais conhecido relatório anual, nesses documentos os resultados financeiros e operacionais devem levar em conta as ações e compromissos da empresa para um futuro não só lucrativo como também mais sustentável. Ou seja, deve se considerar o impacto de seus negócios frente a clientes, parceiros, fornecedores, sócios, associados, mídia e stakeholders.
Se a prioridade é agradar apenas os acionistas, o atual cenário econômico mostra que a hora das mudanças já chegou. As companhias perceberam que o novo foco dos negócios vale para todos os públicos estratégicos. Entram na conta desde os beneficiados pela boa performance financeira até a área de meio ambiente, cuja voz própria aumenta a cada dia.
A importância do relatório está ultrapassando as grandes companhias e chegando às organizações de menor porte. E o ponto mais relevante: se você pode descrever e divulgar suas ações, isto significa minimamente que você as realiza.
Muito mais que uma ferramenta de prestação de contas, o relatório de sustentabilidade demonstra no papel, por meio de números e ações, as atividades promovidas pela organização que atingem positivamente todos os mercados de interesse. Se dizem que o mundo gira cada vez mais rápido, divulgar suas atitudes social, econômica e politicamente corretas já acelera este processo.