Os algoritmos são responsáveis pela captação de dados de tudo o que fazemos, desde as compras no supermercado até a pesquisa na internet e as curtidas no Facebook
Muito tem se falado, no mundo corporativo, da importância das soluções de business inteligence como aliadas na eficiência de gestão em todos os setores de uma empresa. Os algoritmos relacionam-se com uma informação que pode ter fundamental relevância ou mesmo nortear um caminho a se seguir, ajudando na tomada da melhor decisão.
Por este motivo, termos como big data (volume de dados armazenados) e analytics (análise inteligente dos dados) estão cada vez mais em uso como ferramentas em conjunto, uma vez que não basta, por si só, ter acesso a um volume grande de informações. O mais importante é saber o que fazer com estas informações de modo que elas tragam benefícios concretos aos negócios.
Mas os algoritmos realmente têm alguma função efetiva quando se trata de comunicação corporativa? Dos hábitos e ações dos consumidores, leitores e seguidores do meu cliente, o que de fato influencia na produção do conteúdo e nas ações de marketing e relações públicas?
Cada vez mais os conteúdos de comunicação são pensados e criados em função da coleta de informações de hábitos de consumo. Em meio a um turbilhão de dados desconexos, para chegar a um resultado eficaz e obter as melhores respostas, o importante é saber fazer as perguntas certas aliadas a uma boa capacidade de relacionamento e interação com seu público-alvo, agregando valor ao negócio.
Uma vez de posse destes dados, o big data analytics proporciona uma integração efetiva de dados, a fim de mapear e conhecer os costumes das pessoas. A grande preocupação está na personalização do conteúdo, como ocorre no Facebook, o que acaba por isolar o leitor com temas e assuntos de seu interesse, não deixando margem para pensamentos opostos e deixando para trás conteúdos relevantes.
O desafio está aí e quem consegue maior interação e relacionamento com seu público-alvo já está um passo à frente.