Em tempos de produtos e serviços muito parecidos, o diferencial competitivo de uma empresa está diretamente associado à sua imagem corporativa. Você pode se expressar e se relacionar muito bem com a clientela e a cadeia produtiva do setor até o primeiro deslize. A partir daí, tudo o que levou anos para ser construído desmorona em segundos, certamente por conta de um dos sete pecados abaixo:

• Ouvidos tampados: para quem acha que alcançou um patamar comercial elevado e domina tão bem a cartilha a ponto de ficar distante de fornecedores, opinião pública, da mídia… lembre-se de escutar mais do que falar, valorizando as reações de consumidores ou da mídia.

• Mensagem errada: apesar de a tecnologia ter alterado todas as rotinas de trabalho, a qualidade da informação tem que prevalecer em relação à quantidade. O preço de divulgar uma mensagem errada sai muito caro e causa danos irreparáveis. Portanto, conferir e avaliar todas as informações da instituição são práticas fundamentais.

• Discurso x Prática: nada pior do que passar uma imagem não verdadeira. Insistir na boa notícia quando não se tem, não assumir a responsabilidade ou empurrar a culpa para os outros é inadmissível. A prática tem que condizer com a teoria. Não cola se engajar em projetos sociais e, ao mesmo tempo, abusar de cambalachos para viabilizar novos projetos.

• Efeito sanfona: há algumas companhias que procuram a mídia na hora de divulgar balanços, resultados positivos ou quando estão liderando o setor em que atuam. Na hora de explicar uma questão delicada, fecham a porta e optam pela omissão. Diálogo aberto e transparência sempre! Do contrário, até suas boas notícias serão ignoradas daqui para frente.

• Mania de Manual: organização e planejamento não fazem mal a ninguém. Mas cuidado com a “cultura dos manuais”, como se tudo fosse um modelo mecânico, fabril. No mundo em constante mudança, seja criativo e flexível. Aja como um ser pensante e não um mero reprodutor de práticas arcaicas.

• Esconde-esconde: Toda ação de contingência de sucesso conta com o suporte dos porta-vozes da empresa. Em momentos de crise, a companhia não deve se esconder. O ideal é atender aos questionamentos da mídia e dos consumidores com a mesma rapidez e constância.

• Comigo não: Acidentes, percalços e riscos não acontecem só do lado de lá. Não pensar nas possibilidades negativas agrava a situação e não é a melhor alternativa para lidar com os imprevistos. Reconheça as situações desfavoráveis que podem acontecer e elabore um plano de ação. Alguma vez na vida você já ouviu que prevenir é melhor do que remediar?